sábado, 4 de setembro de 2010

Matéria da Tv Brasil 03/09/2010

A Rede Brasil vem fazendo matérias sobre a concorrência do transporte aéreo com o transporte rodoviário.
Fui convidado a falar sobre o assunto, ao vivo, na manhã de 03/09/2010.
A matéria tem mais de 4 minutos, e a parte em que sou entrevistado começa aos 2min e 15seg e vai até o final.

sábado, 31 de julho de 2010

Tentando compreender as mudanças...

Gente, tem muito empresário que é do tempo em que poucas pessoas tinham carro.
Essas pessoas que tinham carro ou eram ricas ou pareciam ser ricas, não importa.
O fato é que todas as demais pessoas dependiam do transporte público para trabalhar, para estudar, para visitar parentes, para ir ao médico.
Aí, as mulheres começaram a trabalhar, a sair de casa, a fazer compras fora do bairro e mais passageiros passaram a viajar e as roletas dos ônibus passaram a fazer mais voltas por dia.
Mas aí, começou a baratear o valor de compra dos carros e a melhorar a distribuição de renda.
E agora, fica esse bando de gente andando de carro pra lá e pra cá, engarrafando as ruas, dificultando a circulação dos ônibus que demoram muito mais tempo para completar as viagens.
E então, veio essa internet a convidar as pessoas a não sairem de casa: nem para ir a banco, nem para comprar coisas nas lojas e nem para sair a lazer.
Mas tudo isso veio aos poucos e bem ou mal, fomos nos adaptando...
Agora, inventaram uma coisa que nunca se viu.
Nem os antigos proprietários das empresas de ônibus.
Licitação para concessão de linhas que já operavam?
Pra que, perguntam eles?
Se ao menos fosse para linhas novas, mas justamente para...as linhas que sempre operavam!!!!
E vão colocar bilhete eletrônico que permite a integração temporal entre 2 serviços diferentes!!!!
São muitas mudanças tenham certeza e algumas empresas ainda não compreenderam nem a metade ...

domingo, 27 de junho de 2010

Pensamento do dia - Quem não se comunica...

Voce quando está com o orçamento apertado, mas precisa comprar algum presente para o aniversário de um amigo, gosta de encontrar o preço bem visível, junto da mercadoria pretendida?
Gosta?
E por que algumas empresas de ônibus intermunicipais não colocam o preço no parabrisa de seus veículos?
É para dificultar a freguesia?
Ou é por achar que todos os clientes da linha já sabem o preço do transporte?
Eu fico com o Chacrinha e coloco o preço bem visível!
E se o preço estiver muito inadequado, mudo o preço, faço promoção, dou meu jeito!
Aliás as empresas aéreas estão fazendo isso, notaram?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O que seria do roxo se todos gostassem do amarelo

Cada um, durante a vida, vai fazendo suas escolhas.

Remar contra a maré.
        Remar a favor da maré.

Olhar por trás das montanhas.
        Acreditar no que se vê.

Cavar um poço artesiano.
        Rezar pra chover.

Aprender a pescar.
        Esperar que o peixe pule para dentro do barco.

Transporte público está ficando cada vez mais complexo.
       Na minha linha só tem passageiro igual, é tudo chumbinho.

Saber quem são os clientes é o bê-a-bá do marketing de transportes!
        O marketing tradicional morreu! (Kevin Roberts, em palestra imperdível ontem na Barra, sobre LOVEMARKS)

Tem empresários satisfeitos com as oportunidades geradas pela melhoria na distribuição de renda, no país.
        Tem empresários preocupados com o aumento da produção e vendas de carros, no país.

Tem gente que prefere o azul.
        Tem gente que prefere o preto...

Bem, sobre essa cor todos concordam...

... o preto emagrece!

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Brasil não é mais o país do futuro!


O PIB cresceu 9% nos últimos 12 meses. Assistindo aos noticiários da TV vi com muito orgulho que só ficamos atrás da China, ficando à frente da India, da Rússia e dos demais países desenvolvidos do mundo que cresceram muito pouco ou encolheram.
Se o país não estivesse melhorando a distribuição de renda, nós do transporte público rodoviário, teríamos uma bela desculpa pronta para justificar um crescimento menor ou uma estagnação em nosso setor.
Faço uma proposta:
- separe as linhas de sua empresa em sub grupos com maior afinidade entre si
- analise esses sub grupos de linhas separadamente e compare o crescimento que tiveram nos últimos 12 meses
Se o crescimento foi menor do que a economia, comece a procurar razões para isso.
Querem uma sugestão?
Procurem quem pode ter levado a maior parte do crescimento da demanda que  o aquecimento da economia certamente provocou.
O Brasil não é mais o país do futuro!
O Brasil já é o país no presente.
O Brasil já é o país com perspectivas cada vez mais melhores e maiores no futuro.
E a nossa empresa ou cada um dos mercados (ou sub grupos de linhas), como estarão no futuro?

domingo, 23 de maio de 2010

Sem querer querendo

Faz todo o sentido, compreender que quando a economia cresce também cresce a necessidade de pessoas e bens serem transportados.
No Brasil, depois de tantos anos de convívio com pequenas taxas de crescimento, muitas empresas tem sido surpreendidas com tantas oportunidades. Quando são bafejadas pela sorte do crescimento exagerado da demanda no mercado onde atuam, as vezes conseguem reagir a tempo.
Outras, quando não tem a mesma sorte, precisam operar de um modo que nunca fizeram antes.
Aparentemente, as que não conseguem mudar estão como Chaves, o humorista mexicano: diminuem, mesmo "sem querer querendo".
Como assim?
Estão diminuindo mesmo com a economia crescendo!
Para elas, aparentemente, as oportunidades escorrem pelas mãos.
 

domingo, 2 de maio de 2010

Caminhando...

O Marketing tradicional chama a atenção para 4 fundamentos, os 4 P´s:
- product
- price (preço)
- place (canais de distribuição)
- publishing (publicidade)

A 1001, com Seu Jelson e Amaury, usou e abusou do primeiro P - product. Foram eles que colocaram ônibus com ar condicionado na linha Niterói - São Paulo, criaram o ônibus Executivo como conhecemos, criaram o ônibus de 2 classes e 2 pisos.

Há onze anos quando cheguei na empresa encontrei, portanto, serviços (products) diferenciados, imaginei haver segmentação no mercado de diversas linhas e ampliei a experiência original, criando serviços diferenciados em todas as linhas importantes.
Entendi que serviços diferenciados tinham que ter preços compatíveis. Verifiquei, na prática, que os preços dos serviços não poderiam ser aqueles sugeridos pelos órgãos gestores (ANTT e DETRO, no Estado do Rio de Janeiro).
Fui alterando as relações entre preços dos diferentes serviços, fui alterando preços considerando a concorrência e aos poucos, gradativamente, usei e abusei do segundo P - price (preço).

Se o tal Marketing Tradicional estiver certo ainda faltam 2 P´s para exercitar.

Espero que o caminho não seja tão longo agora pois, após 11 anos, passei a responsável pelas áreas de Marketing e Comercial da empresa.

domingo, 25 de abril de 2010

Alguém me disse - I

O que é melhor cobrar menos e transportar mais, ou o contrário?
O óbvio é que o melhor, é ter mais receita por viagem.

E no caso de haver igualdade na receita por viagem?
Continuo achando que cobrar menos é melhor.


Passageiros a mais oferecem indicações positivas para quem transporta.


Passageiros a menos oferecem indicações negativas para quem transporta.

Nesse caso, são maiores os riscos de redução de oferta e, consequentemente, menos receita, menor valor para a linha numa negociação, menor patrimônio para os detentores da empresa.


As empresas aéreas brasileiras parecem saber disso.
Primeiro baixaram muito as tarifas, tirando passageiros do modo rodoviário, depois cresceram junto como crescimento do poder aquisitivo da sociedade brasileira.
Só este ano já cresceram 30% em relação a 2009...
E as passagens aéreas já não estão tão baixas assim...


Enquanto isso, muitas empresas rodoviárias mantém as tarifas máximas definidas pelo poder público!


Sei não...

sábado, 17 de abril de 2010

Pensamento do Dia

Eu comprei aquela empresa, que é muito boa.
Pena que a crise do têxtil, com a importação de produtos chineses, afetou a economia regional e, com isso, nossos resultados por lá.
(Seu Jelson-fundador da 1001 e do Grupo JCA)

Pensamento do Dia

Em linha de concorrência quem corta horários, geralmente perde mais do que ganha!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

As águas vão rolar, de Bilhete Único, mas não se sabe para onde...

Em 01 de fevereiro de 2010 começou a integração tarifária temporal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro entre 2 modos de transporte.

Qualquer cidadão portador de Vale Transporte com CPF ou que estiver cadastrado o Cartão Bilhete Único carregado com dinheiro pode combinar viagens entre 2 modais desde que um deles seja Barcas, Metrô, Trem ou ônibus intermunicipal e que entre a 1ª. e a 2ª. leitura, já no segundo modal, não tenha decorrido mais do que 2 horas.

O usuário só paga no máximo R$ 4,40 por sentido e terá uma economia extraordinária a cada dia e ao longo do mês.

Ocorre que a divulgação foi horrível e a desinformação ainda é muito grande.

E a esperada revolução no comportamento da demanda ainda não ocorreu.

E o governo estadual não sabe se estende o benefício a usuários do transporte intermunicipal seletivo.

E os empresários ainda não sabem que tipo de ônibus vão comprar.

Conclusão: “As águas vão rolar”, vão de Bilhete Único, mas ninguém sabe para onde.